segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dezesseis anos. Mas só?


Se você me perguntar tudo que já vivi, posso criar categorias e ainda vão sobrar momentos. Ok, não sou nenhuma idosa bem vivida com mil experiências para contar, mas pode ter certeza que nos meus dezesseis anos muita coisa rolou, muita coisa me arrependi, mas eu fiz mais do que deveria e prometo, diante desses leitores maravilhosos que farei muito mais ainda. Não sei até quando viverei (sério?) mas se eu for numerar e lembrar de todos os momentos que tive posso ficar rindo aqui até terminar o dia. Acho que a grande fase que vai ter responsabilidade pelos meus risos será a minha infância, aquela fase louca que tudo é muito louco e apesar disso você acha tudo muito normal. Não é. Eu não tinha a noção do ridículo, fazia tudo sem pensar e deve ter sido por isso que minha infância foi tão feliz. Sem falar das pessoas que conheci em minha infância, pessoas tão importantes que trouxe para os dias de hoje. Eu tinha a mania de vestir fantasia semanas antes do carnaval, e não vestia e tirava, eu vestia e ficava com ela o dia T-O-D-O! Tinha uma boneca vítima da minha criatividade, porque eu inventava que a boca dela começava no pé, ou seja, ela tomava banho de batom. Foi tão saudável minha infância, tão boa, que eu começo a rir lembrando, sei que terei mais mil experiências e que tudo que vivi até hoje não é quase nada, mas é um bom começo para quem quer fazer história e contar história. Estou na corrida para presenciar coisas inacreditáveis e poder contar por aí "eu vivi tudo e mais um pouco".

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